As mulheres me perdoem, mas ouso confersar que dirijo melhor um fogão que um carro (e olha que só sei ferver água e fritar ovo). Sei que em breve conseguirei ir de casa para o trabalho ir ao shopping ou ir à cidades vizinhas, mas ter fé de que serei um az no volante como algumas mulheres que conheço, isso eu não tenho, não.
Olha que até me saí bem na auto-escola, passei de primeira na prova do Detran sem nunca ter pegado num carro na vida e ter feito só 10 aulas, mas tenho sérios problemas. Sempre que saio do carro esqueço tudo que aprendi, então na aula seguinte começo do zero.
Desde que tirei a carteira provisória e consegui bater um fusquinha em três carros diferentes e um pilar de concreto, tudo isso sem sair do estacionamento do meu prédio, criei pânico de guiar qualquer coisa que tenha quatro rodas e um maldito pedal chamado embreagem que acredito um dia, Senhor, hei de descobri pra que serve.
Comprei um carrinho do meu avô, renovei a carteira e eis que todo o pavor de voltar as ruas chega novamente. Chamei meu vizinho, ex-instrutor para me ajudar a pegar jeito com o danado do carro.
Acho que vou precisar pagar ao meu instrutor um adicional por insalubridade. Desde que engato a primeira começo a gritar e só paro para perguntar o que fazer ou quando chego em casa. E ai de quem falar comigo, se alguém me dirige a palavra, o volante empena automaticamente e fico querendo dar voltas em torno de mim mesma como uma galinha doida.
Admito: sou um horror no volante. Não consigo pensar, falar e dirigir ao mesmo tempo, na verdade acho que nem consigo pensar e dirigir... algumas vezes nem pensar eu consigo...
Mas o que não me falta é fé, com tanto motorista ruim no mundo ninguém vai notar mais uma pirangueira por aí.
Para completar minha alegria, depois de ter feito reparos no meu carrinho com cola super bonder e durex, de ter comprado aquelas coisinhas para melhorar o cheirinho e acabar minhas unhas arrancando os adesivos do dono anterior dos vidros, passando pelo estacionamento percebo que o carro está meio torto: um pneu vazio e três em vias de ficar. Dei ao porteiro do prédio um ovo de páscoa pela gentileza de ter se oferecido para trocar o pneu e não ter aceitado pagamento em dinheiro pelo trabalho.
Depois da minha via crucis pessoal na fracassada viagem a Nova Jerusalém na sexta-feira da Paixão nada melhor que pagar com um pneu furado no sábado de Aleluia.
Olha que até me saí bem na auto-escola, passei de primeira na prova do Detran sem nunca ter pegado num carro na vida e ter feito só 10 aulas, mas tenho sérios problemas. Sempre que saio do carro esqueço tudo que aprendi, então na aula seguinte começo do zero.
Desde que tirei a carteira provisória e consegui bater um fusquinha em três carros diferentes e um pilar de concreto, tudo isso sem sair do estacionamento do meu prédio, criei pânico de guiar qualquer coisa que tenha quatro rodas e um maldito pedal chamado embreagem que acredito um dia, Senhor, hei de descobri pra que serve.
Comprei um carrinho do meu avô, renovei a carteira e eis que todo o pavor de voltar as ruas chega novamente. Chamei meu vizinho, ex-instrutor para me ajudar a pegar jeito com o danado do carro.
Acho que vou precisar pagar ao meu instrutor um adicional por insalubridade. Desde que engato a primeira começo a gritar e só paro para perguntar o que fazer ou quando chego em casa. E ai de quem falar comigo, se alguém me dirige a palavra, o volante empena automaticamente e fico querendo dar voltas em torno de mim mesma como uma galinha doida.
Admito: sou um horror no volante. Não consigo pensar, falar e dirigir ao mesmo tempo, na verdade acho que nem consigo pensar e dirigir... algumas vezes nem pensar eu consigo...
Mas o que não me falta é fé, com tanto motorista ruim no mundo ninguém vai notar mais uma pirangueira por aí.
Para completar minha alegria, depois de ter feito reparos no meu carrinho com cola super bonder e durex, de ter comprado aquelas coisinhas para melhorar o cheirinho e acabar minhas unhas arrancando os adesivos do dono anterior dos vidros, passando pelo estacionamento percebo que o carro está meio torto: um pneu vazio e três em vias de ficar. Dei ao porteiro do prédio um ovo de páscoa pela gentileza de ter se oferecido para trocar o pneu e não ter aceitado pagamento em dinheiro pelo trabalho.
Depois da minha via crucis pessoal na fracassada viagem a Nova Jerusalém na sexta-feira da Paixão nada melhor que pagar com um pneu furado no sábado de Aleluia.
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