quinta-feira, 27 de março de 2008

Vizinhos do barulho (por Butterfly)


Quem não quer ser feliz nesta vida que atire a primeira pedra em sua própria cabeça, não na dos outros (risos). Mas se quer ser feliz, respeite também que não está a fim de partilhar esta “felicidade”. Explico: muita gente simplesmente ignora a existência dos vizinhos quando realiza festas ou outros eventos em seu lar doce lar. Resultado: dor de cabeça generalizada, tanto para a vizinhança, quanto para os convidados que exageram nas doses cavalais etílicas, a diferença é que para estes, o efeito é apenas no dia posterior.
Não existe nada mais desagradável neste mundo que você tentar dormir, após um dia daqueles de árduo trabalho e não conseguir por culpa do vizinho mal educado. Sinceramente, até hoje não sei para que serve esta tal lei do silêncio! Só Deus e os meus ouvidos sabem das horas de sono perdidas, porque um vizinho sem noção e sem audição invadiu a minha casa, o meu quarto, sem pedir permissão. E para piorar, executando o que há de pior em se tratando de MPBosta, também conhecida como Música Pobre Brasileira, ou seja, bandas com nome de calcinha, ervas naturais, aviões, gaviões, etc.
Sem exageros, sou traumatizada até hoje. Quando vejo que um vizinho está preparando uma festa na casa dos meus pais, torço para que caia uma tempestade, o som pife, a bebida acabe (risos)... Não é por mal, mas apenas uma autodefesa. Fui obrigada a ouvir cada coisa estapafúrdia... Foram tantos dias de tortura, que devo ter pagado todos meus pecados do passado e do futuro.
Está certo que tudo depende da vizinhança, mas nem sempre a gente pode escolhê-la. E olha que nem sempre viver em uma região mais “chique” quer dizer que estaremos salvos do suplício. Eu já vi tanta coisa por aqui... Como moro em apartamento, às vezes é possível ouvir até o vizinho da frente, de cima, do lado...
Outro dia, ao passar pelo corredor, fiquei chocada. A mulher gemia tanto, que quase eu a vejo transando com o marido, ou sei lá o quê! O vizinho de cima... Não sei se ele existe, se é um fantasma, só sei que, quem quer que seja que mora ali, deve gostar muito de bola de gude e bater o martelo. Não importa a hora do dia, da noite, da madrugada, sempre ouço as bolinhas caindo no chão ou o “tamtamtam” do martelo. O vizinho da frente não sabe fechar a porta, ele simplesmente “dá uma surra” tamanho barulho que ouço. Talvez ele pense que aquilo é um gongo (risos).
E você, que tipo de experiência “inesquecível” vivenciou com os seus vizinhos?

Nenhum comentário: